Don't Talk to Strangers

Thursday, March 24, 2005

RICH MAN LIVIN' IN A POOR MAN'S HOUSE

Sabe essas horas em que vc pára e se dedica a entender a música que está cantando e descobre que ela tem a ver contigo? Então, eu não tenho 7 filhos, mas essa música é meio que o retrato da minha vida atual.

RICH MAN LIVIN' IN A POOR MAN'S HOUSE

Billy works too hard, trying to make ends meet
He's gotta pay his credit cards,
Yeah he's been dealing with the odds that even Vegas can't beat

By six he's out of bed, she makes his coffee sweet
He grabs his boots & his coat, leaves a note that says I Love You
And runs to catch a bus down at the end of Market Street

Chorus:
It took some time to figure it out
He's a rich man living in a poor man's house
He might be down, but he ain't out
He's a rich man living in a poor man's house

Every night at home, feels like it's Christmas Eve
Gracie's got his dinner on the stove, Daddy's coming home
And they've got seven hungry children that are tugging on his sleeve

Chorus:
It took some time to figure it out
He's a rich man living in a poor man's house
He might be down, but he ain't out
He's a rich man living in a poor man's house
Every night at five when work lets out
He's a rich man living in a poor man's house

He arrives at 9 as the work bell's ringing
Hits the grind but his heart is singing

Some men live for money
Some men live for work
But it's a real man, a richer man who knows what love's worth

Chorus:
It took some time to figure it out
He's a rich man living in a poor man's house
He might be down, but he ain't out
He's a rich man living in a poor man's house
Every night at five when work lets out
He's a rich man living in a poor man's house
A rich man living in a poor man's house
A rich man living in a poor man's house
A rich man living in a poor man's house
A rich man living in a poor man's house

Sunday, March 20, 2005

As Deep as I am

Essa coisa de imagem é interessante. Essa coisa de que
somos tudo o que somos + tudo aquilo que acredita-se que
somos
está cada vez mais vívida pra mim. Toda aquela
conversa sobre simulacros, o hiper-real a cada dia faz
mais sentido. É claro que muita gente pode dizer que
isso é bobagem, que ela é o que é e ponto final (lembro,
inclusive de um grande amigo meu quando digo isso -
grande Fábio! Parece que eu to vendo ele discordar
veementemente de mim) e sob certo aspecto existe razão
nisso. Por outro lado, o auto-conhecimento é um bem que
pouquíssimos posuem - pouquíssimos mesmo. Somos o que
sentimos e o que manifestamos e isso interefere
diretamente na forma como somos vistos, ou seja, por
mais que nos consideremos algo, via de regra somos os
principais responsáveis pela forma como somos vistos -
ou não hehehe.

Mas então...entrando na questão que me motivou a
escrever isso, algo num nível diferente, algo em escala
mundial, onde a construção de imagem de fato produz
simulacros. Fui no show do Lenny Kravitz e me surpreendi
com o que vi. O cara passa uma imagem vazia, antipática,
blasé, robótica, sem vida... o ideal fashion, o culto à
imagem, o auto-culto. O que eu vi no palco foi um cara
simpático, vibrante, querendo agradar, buscando o
feedback do público, chamando a platéia para seguir com
ele, brincando e tal. Ao mesmo tempo, toda a marra que o
cara passa através das imagens glamouriza a coisa toda,
torna tudo mais especial para quem está aqui, entre os
mortais, olhando o que acontece no palco. É como o
tempero apimentado que dá graça ao prato, o azedinho que
torna a laranja interessante, o gás do refrigerante...
incomoda, mas sem ele perde a graça. Imaginem o Romário
comportado. Que merda!!!! O próprio Edmundo, que só joga
bem quando solta os bichos, quando é o bad boy.
Comportado, reprimido, o Edmundo é o que foi no
Fluminense ano passado, um titica gente boa. Mas aí eu
já estou fugindo ao assunto.

Se existe uma coisa que eu aprendi nessa vida é a
não me preocupar tanto com o que se pensa de mim. É algo
que foge ao meu controle, é algo que faz parte da
subjetividade, do íntimo de cada um que me conhece. Cada
um é apenas a fonte de algo que vai se bifurcar
indefinidamente, tantas vezes quantas forem as pessoas
com quem você se relacionar ou tiver conhecido. A
diferença para esses caras é que, no nivel midiático, no
nível em que pessoas dão lugar a personagens existe um
direcionamento controlado da imagem, que evita ruídos e
reduz consideravelmente o número de bifurcações.
Ao menos em relação a mim, na última terça feira, Lenny
kravitz conseguiu bifurcar sua imagem.

Ah... e o show foi do caralho.

Sunday, March 13, 2005

Arrumei trampo

É... estou trabalhando. Me vendi ao sistema sim, e daí? O que é que vc tem a ver com isso?
Aposto que já está pensando um monte de merda do tipo ""Onde ele enfiou toda a integridade que colocou no post anterior?", "Vendido de merda", "Onde foram parar a força da convicção neste mundo?" Ah... pára de encher. Vai arrumar uma vida pra viver e pára de ficar bisbilhotando a minha neste blog.

Gente chata da porra...